
Desde 2015, entraram em vigor o sistema de bandeiras tarifárias em nossas faturas de energia. O sistema tem ligação direta com os custos da geração de energia elétrica do País, quando existe alguma diminuição nos reservatórios das hidrelétricas devido a um período sem chuvas (por exemplo), teremos um acréscimo na fatura proporcional a essa diminuição. Foram estipuladas 3 cores para sinalizar tal acréscimo: verde, amarelo e vermelho.
- Bandeira verde: está vigente quando as condições para a geração de energia elétrica estão favoráveis. Não teremos acréscimo nas tarifas.
- Bandeira amarela: está vigente quando as condições para a geração de energia elétrica não se encontram tão favoráveis comparadas à bandeira verde. A geração de energia através das hidrelétricas não é suficiente, necessitando que as usinas térmicas sejam ativadas. Acrescendo R$ 1,00 a cada 100 kWh consumidos.
- Bandeira vermelha: está vigente quando as condições para a geração de energia elétrica não estão favoráveis e é dividida em 2 patamares. No patamar 1 as usinas térmicas estão ativas e existe uma demanda considerável, neste caso acresce R$ 3,00 a cada 100 kWh. Já no patamar 2 as usinas térmicas estão ativas e com alta demanda energética, ocorrendo acréscimo de R$ 5,00 a casa 100 kWh.

Fonte: CPFL Energia
Na matriz energética brasileira, as hidrelétricas são predominantes e dependem das chuvas e do nível de água em seus reservatórios para geração de energia. Quando os níveis dos reservatórios baixam é necessário recorrer às termelétricas, cujo a geração acontece através de combustíveis como carvão e gás natural (por exemplo), aumentando o custo da geração. Assim, justificando-se a criação das bandeiras tarifárias.