Biomassa - Geração de Energia Renovável no RS

15/06/2016 00:00:00


Biomassa - Geração de Energia Renovável no RS

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Segundo a CCEE (Câmara Comercializadora de Energia),usinas à biomassa apresentaram um aumento na sua produção de energia de 10,5%, comparado ao mesmo período do ano passado. O potencial de geração das usinas cresceu 9,7%, chegando a 11,5 GW em março.

O Estado de São Paulo está na frente com uma potência entregue ao SIN de 481 MW médios, o equivalente a 44,7% de toda a geração à biomassa. Logo após vem o Mato Grosso do Sul com 275,7 MW, Bahia com 61,9 MW e Paraná com 59 MW médios gerados. Dentre os resíduos mais utilizados estão o bagaço da cana (80%), o licor negro – um subproduto da indústria de papel , e o biogás.

Temos no Rio Grande do Sul um grande potencial de produção agrícola e, consequentemente, de resíduos que são gerados naturalmente em colheitas de arroz, cana de açúcar, milho, soja, entre outros.A estes resíduos com alto poder energético, chamamos de biomassa. Também podemos considerar os resíduos florestais,palha e madeira, e os resíduos gerados da criação de animais, como o esterco.

Existem várias formas de utilização de biomassa para a produção de energia elétrica. Em um processo de cogeração podemos queimá-la diretamente na forma de briquetes em caldeiras ou fornos, gerando calor e energia através de uma turbina a vapor. Um processo ainda mais eficiente, em comparação à queima direta, é a gaseificação. Este tipo de decomposição consiste em armazenar os resíduos de alto poder energético em um ambiente sem oxigênio chamado de biodigestor, ali o gás combustível será separado e conduzido às tubulações para gerar energia através de uma usina a gás, por exemplo.

O Rio Grande do Sul não está entre os Estados que mais produzem energia a partir da biomassa, porém políticas públicas e incentivos fiscais prometem mudar este cenário. Em 01 de junho foi assinado o decreto de número 52.964, o qual isenta o Estado do Rio Grande do Sul do pagamento de ICMS sobre a mini e microgeração de energias renováveis. Com esta medida o governo pretende estimular a produção de energia fotovoltaica, eólica e de biomassa. O consumidor residencial, por exemplo, passa a pagar o imposto de 30% apenas sobre a diferença entre a energia consumida e a gerada.

O Programa RS Energias Renováveis instituído pela SME (Secretaria de Minas e Energia) tem perspectiva de ser lançado neste mês e visa dar apoio e agilizar projetos que envolvem o setor energético renovável.Segundo o diretor de Inovação e Fontes Alternativas da SME, Carlos Augusto Almeida, linhas de crédito serão criadas através do Badesul (Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul) e BRDE (Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul))para construção de empreendimentos e compra de equipamentos.

Já no Programa Gaúcho de Incentivo à Geração e Utilização de Biometano(RS-Gás)a ideia é ampliar a geração de gás natural através de matéria orgânica que normalmente não tem um destino correto. O secretário de Minas e Energia Redecker, diz que o biometano dará uma nova opção de abastecimento de gás ao Rio Grande do Sul, hoje dependente do gás natural boliviano.

 
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