Neste ano, a estiagem alcançou alguns dos patamares mais baixos já registrados na história do Brasil. E podemos falar em “alguns dos mais baixos” simplesmente por não haver registros mais antigos que os últimos 91 anos, segundo o ONS.
Ou seja, o recorde pode ser em relação a um período ainda maior. Este cenário é extremamente preocupante para um país tão dependente da energia hidráulica como o Brasil, segundo dados de 2020, é referente a 65,2% de nossa matriz energética.
Os reflexos, a curto prazo são as secas intensas na maior parte das usinas hidrelétricas do país, algumas sem volume suficiente em seus reservatórios, outras que sequer reservatórios possuem (como usinas hidrelétricas a fio da água, por exemplo).
A seguir, em um primeiro momento, foram elevados os valores de bandeira tarifária, que por si só já causariam significativo impacto no cenário nacional já que, em virtude da pandemia, em 2020 não havia ocorrido reajuste dos valores. Recentemente, uma nova bandeira foi aplicada, com previsão de duração de setembro/2021 a abril/2022, sem valor de R$14,20/100kWh de consumo.
Em termos de comparação, quando a bandeira amarela foi mantida no ano passado, este valor era de R$1,344/100kWh. E ainda assim, havia um sério risco de “apagão” em várias partes do país, já que nem mesmo as usinas movidas a fontes não renováveis (como carvão e gás natural) dariam conta da demanda energética.
Contudo, após os meses de agosto e setembro, o cenário é visto de maneira mais otimista por meteorologistas, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pela operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) já considera que estamos em uma migração do período seco para o úmido.
O momento segue sendo de cuidado, e apesar de mais otimista, o ONS ainda é conservador sobre a situação de escassez hídrica. Ainda que chuvas ocorram, fontes de geração elétrica não renováveis continuam sendo a principal fonte do período, já que é necessário aguardar que os reservatórios atinjam níveis mais seguros de água antes de sua utilização.
Porém, diferentemente das análises anteriores, já não é observado um grande déficit de potência no SIN. Por ora, a estimativa mais conservadora de armazenamento, no Sudeste, ao final de novembro, fique entre 9,8% e 10,9%, enquanto no Sul e no Nordeste os armazenamentos são, em ambas as expectativas, 13% e 18% , respectivamente.
A seguir, podemos observar os valores traçados de referência (em verde e laranja) e o real observado até o momento, em azul, que notadamente aparenta se desenvolver de forma não tão reduzida quanto às mencionadas. O gráfico diz respeito ao EAR%, isto é, o percentual de Energia Armazenada em Reservatórios.
Novamente, é preciso ressaltar o quão delicada ainda é a situação atual, e as medidas, por ora, seguem de cuidado extremo com relação aos recursos energéticos no país inteiro.
Desta forma, a GEBRAS dispõe de diversas ferramentas que podem auxiliá-lo a contornar este momento energético tão conturbado. O SOLEWEB e o SOLE-CONSULTORIA irão ajudá-lo a realizar um maior controle de seu consumo energético, problemas que sua empresa pode estar enfrentando e oferecer soluções, ou mesmo um novo ponto de vista ainda não explorado.
Além disso, a utilização de fontes alternativas de energia, como a geração distribuída, tende a reduzir drasticamente o consumo de energia, o que impacta fortemente às altas bandeiras tarifárias impostas neste momento complexo, além de contribuir desalocando os montantes de energia ao SIN. Um grande exemplo é a geração fotovoltaica, que oferece uma energia limpa.
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