Diariamente, em diversas atividades que realizamos, somos dependentes dos motores elétricos. E, como qualquer máquina elétrica, eles possuem suas especificidades, sejam elas corrente, tensão, frequência, número de polos, velocidade de rotação etc.
Além destas caraterísticas, devemos nos atentar em como será realizada a partida deste motor, pois dependendo dela, teremos reações diferentes, sendo a principal, a corrente de partida.
Conforme o gráfico abaixo, temos alguns exemplos de partidas:
Corrente nominal: é a corrente medida em um aparelho, quando o mesmo estiver operando adequadamente.
Observando o gráfico acima, podemos observar que utilizando a partida direta, temos uma corrente de partida (IP) bem superior a corrente nominal (IN), e que dependendo da potência do motor (CV), pode ser bem prejudicial à rede.
Já com uma partida estrela triângulo, podemos reduzir a corrente de partida a 1/3 da nominal, com um preço bem acessível. Com uma soft-starter, já não temos tamanho pico de corrente na partida correta e poderemos escolher o momento ideal para o motor atingir 100% da sua corrente nominal.
Além destas opções mais acessíveis, podemos utilizar inversores de frequência, os quais têm a capacidade de modular uma forma de onda e fazerem o motor girar na rotação desejada, no entanto, com um preço um pouco mais elevado.
Assim, na hora de decidir o método de partida do seu motor elétrico, não hesite em entrar em contato com um especialista para que esta seja feita do modo que atenda tuas necessidades.
Fonte imagens: https://blog.rhmateriaiseletricos.com.br/soft-starter-o-que-e-e-como-funciona/
Autor: Pedro Scherdien | Orçamentista