Nos últimos dias, métodos de redução de custos nas empresas são um dos tópicos mais abordados pelos meios de comunicação do país, em virtude do impacto econômico causado pelo isolamento social adotado no combate ao COVID-19.

Dessa forma, a energia elétrica é um dos primeiros pontos elencados, devido a representar uma das maiores despesas da matriz de custo. Para empresas que estão no Mercado Livre de Energia ou que ainda estejam no Mercado Cativo, mas possuam pré-requisito para migração, a contratação de energia é uma grande estratégia em meio à crise.

Ainda mais, conforme divulgado em boletim mensal pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), os preços de energia no Mercado Livre alcançaram economia de até 54%, ao comparar com o Mercado Cativo. Os valores encontrados nas comercializadoras, para contratos de longo prazo, se estabeleceram nos patamares de R$ 169 MWh (convencional) e R$ 207 MWh (incentivada), frente a R$ 315 MWh nas distribuidoras, para Mercado Cativo.

Além disso, embora os valores de longo prazo tenham pequena volatilidade, a redução do preço vem se potencializando a cada semana, em virtude da pandemia. Sendo indispensável o acompanhamento diário do mercado em busca da melhor negociação.

Em síntese, esta situação demonstra a economia significativa encontrada em negociações com as comercializadoras de energia atualmente, tanto as empresas que já estão no Mercado Livre, que hoje representam 31% do consumo total do país, quanto as que possuam os pré-requisitos para entrar nesse ambiente.

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Fonte: ABRACEEL