Energia solar: custo de equipamentos pode cair à metade em dez anos!

07/12/2018 00:00:00


Um crescimento explosivo é esperado para os próximos anos na geração de energia eólica e solar, que correspondem, respectivamente, por 8,12% e 0,95% da matriz elétrica brasileira. São 568 parques eólicos e mais de sete mil aerogeradores em 12 estados. A solar ainda tem presença incipiente, mas é na qual se espera o maior avanço. O consultor Antonio Bolognesi, da Opperman Engenharia e Consultoria, estima que, com o aumento da demanda por essa fonte, o custo dos equipamentos deve cair à metade em dez anos, impulsionando o crescimento da geração distribuída (feita pelo próprio consumidor). Ainda segundo ele, em 2012, havia apenas uma instalação de energia fotovoltaica ligada no sistema. Agora, temos de 40 mil a 50 mil ligações e nos próximos cinco a dez anos, chegaremos a um milhão.

A superintendente de Energia do BNDES, Carla Primavera, confirma o potencial de crescimento e diz que o mercado de renováveis tem despertado grande interesse de investidores internacionais. O BNDES foi o primeiro banco brasileiro a emitir Green Bonds, títulos lastreados em projetos de energia eólica e solar. Levantou o equivalente a R$ 3,8 bilhões, com a emissão, mas a demanda foi cinco vezes maior.

O avanço dessas duas fontes de energia levanta discussões sobre a necessidade de manutenção dos subsídios. ElbiaGannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), diz que, em breve, a eólica ocupará o segundo lugar na matriz elétrica, superando a energia gerada com biomassa. Para ela, nenhuma fonte de energia precisa mais de subsídio hoje porque, desde 2013, o Brasil faz leilões de energia por fonte, o que permite que as características de cada uma sejam levadas em conta na precificação. Mas Elbia aponta ser necessária uma reforma estrutural no setor elétrico, para incorporar as inovações tecnológicas recentes.

Já o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (ABSolar), Rodrigo Sauaia,cobra a criação de uma política para essa fonte de energia, por exemplo nos programas de habitação popular e prédios governamentais. Além disso, diz ser preciso desenvolver uma política industrial para fabricar módulos fotovoltaicos no país. Hoje, a carga tributária para a indústria chega a 50%, o que inviabiliza a competição com o produto importado.

 
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